Estou morrendo de saudade
De um tempo feliz que passou e eu não vi
Gosto de manhã, de sapoti
Carícias no ar, um colibri
Samambaias na varanda
Tudo isso passou, perdi
Quando o manto da noite cai sobre a cidade, que saudade
E quando a passarada anuncia a alvorada, que saudade
Arde tanto o coração que me causa impressão
Que eu tenho o peito em chamas
A saudade é um punhal
Cravado até o final, no peito de quem ama